Pressionado, Conselho Universitário da USP terá de discutir cotas raciais
Publicado em 21/06/2012, 11:40
Última atualização às 12:55
Conquista ocorreu após protesto de manifestantes da Frente
Pró-Cotas, na sede do Conselho (Foto: Núcleo Consciência Negra da USP)
São Paulo – A Frente Pró-Cotas Raciais da Universidade de São Paulo
(USP) conseguiu aprovar ontem (20) que o tema das cotas esteja na pauta
de reunião do Conselho Universitário da instituição, no prazo máximo de
90 dias. A conquista ocorreu após manifestação de aproximadamente 100
estudantes e apoiadores da Frente, na sede do Conselho, no Campus
Butantã, zona oeste da capital.
A inclusão do tema, segundo o movimento, foi resultado da coleta de assinaturas de mais de 20% dos membros do Conselho, como prevê o regimento interno do órgão. É a primeira vez que o assunto da implementação de um sistema de reserva de vagas com recorte racial será tratado em reunião do grupo, afirmou a Frente.
Para o estudante Leandro Salvático, do Núcleo de Consciência Negra da USP, entidade que compõe a Frente, é preciso que a universidade se ajuste a partir da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que aprovou a constitucionalidade do sistema de cotas no ensino superior. “A USP tem sido omissa, mas não tem mais escolha, porque o debate está sendo feito junto à sociedade”, afirmou.
Segundo a Frente, o resultado é um “esboço de vitória, imposta pela união do movimento negro, sindical e estudantil contra o conservadorismo que, ainda e infelizmente, existe nas universidades paulistas”.
A inclusão do tema, segundo o movimento, foi resultado da coleta de assinaturas de mais de 20% dos membros do Conselho, como prevê o regimento interno do órgão. É a primeira vez que o assunto da implementação de um sistema de reserva de vagas com recorte racial será tratado em reunião do grupo, afirmou a Frente.
Para o estudante Leandro Salvático, do Núcleo de Consciência Negra da USP, entidade que compõe a Frente, é preciso que a universidade se ajuste a partir da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que aprovou a constitucionalidade do sistema de cotas no ensino superior. “A USP tem sido omissa, mas não tem mais escolha, porque o debate está sendo feito junto à sociedade”, afirmou.
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