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Os 10 piores estados do Brasil para ser negro, gay ou mulher
Publicado há 9 meses - em 9 de março de 2014 » Atualizado às 11:25
Categoria » Questões de Gênero · Violência Racial e Policial
Preconceito
mata – e muito – no Brasil. A discriminação por cor, gênero e
orientação sexual ainda é um problema endêmico do país com dados que
proporcionam um panorama triste.
por Gabriela Loureiro
O preconceito de cor, escancarado na semana passada com três casos relacionados à televisão, é tão sério que reduziu a expectativa de vida do brasileiro negro. A possibilidade de um adolescente negro ser vítima de homicídio é 3,7 vezes maior do que um branco, segundo uma pesquisa divulgada em 2013 pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Pelo levantamento, a expectativa de vida de um homem brasileiro negro é menos que a metade a de um branco.
Ser mulher também é perigoso. Somente em dois anos, entre 2009 e 2011, quase 17.000 mulheres morreram por conflitos de gênero, o chamado feminicídio, que acontece pelo fato de ser mulher. Ou seja, 5.664 mulheres são assassinadas de forma violentada por ano ou 15 a cada 90 minutos. Os dados também são da Ipea.
O relatório do Grupo Gay da Bahia (GGB) de 2013-2014 também mostrou como a intolerância a homossexuais mata. Mais especificamente, um gay é morto a cada 28 horas no país. Foram documentados 312 assassinatos de gays, travestis e lésbicas no Brasil em 2013. O Brasil continua sendo o campeão mundial de crimes homo-transfóbicos: segundo agências internacionais, 40% dos assassinatos de transexuais e travestis no ano passado foram cometidos aqui.
Com base em pesquisas do Mapa da Violência, do Ipea e do GGB, o Brasil Post fez um ranking dos estados mais perigosos para ser uma mulher, um negro ou um homossexual. Confira o resultado nas listas com os números absolutos discriminados abaixo:
Tags: Homofobia · Lesbofobia · Violência contra Mulher · violência policial · violência racial
por Gabriela Loureiro
O preconceito de cor, escancarado na semana passada com três casos relacionados à televisão, é tão sério que reduziu a expectativa de vida do brasileiro negro. A possibilidade de um adolescente negro ser vítima de homicídio é 3,7 vezes maior do que um branco, segundo uma pesquisa divulgada em 2013 pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Pelo levantamento, a expectativa de vida de um homem brasileiro negro é menos que a metade a de um branco.
Ser mulher também é perigoso. Somente em dois anos, entre 2009 e 2011, quase 17.000 mulheres morreram por conflitos de gênero, o chamado feminicídio, que acontece pelo fato de ser mulher. Ou seja, 5.664 mulheres são assassinadas de forma violentada por ano ou 15 a cada 90 minutos. Os dados também são da Ipea.
O relatório do Grupo Gay da Bahia (GGB) de 2013-2014 também mostrou como a intolerância a homossexuais mata. Mais especificamente, um gay é morto a cada 28 horas no país. Foram documentados 312 assassinatos de gays, travestis e lésbicas no Brasil em 2013. O Brasil continua sendo o campeão mundial de crimes homo-transfóbicos: segundo agências internacionais, 40% dos assassinatos de transexuais e travestis no ano passado foram cometidos aqui.
Com base em pesquisas do Mapa da Violência, do Ipea e do GGB, o Brasil Post fez um ranking dos estados mais perigosos para ser uma mulher, um negro ou um homossexual. Confira o resultado nas listas com os números absolutos discriminados abaixo:
Os 10 estados mais perigosos para ser negro no Brasil
Alagaoas
Taxa de homicídio (número de mortes para cada 100 mil negros) – 80,5
Espírito Santo
Taxa de homicídio (número de mortes para cada 100 mil negros) – 65
Paraíba
Taxa de homicídio (número de mortes para cada 100 mil negros) – 60,5
Pará
Pernambuco
30/10/2014
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