quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

DIÁSPORA AFRICANA


https://www.facebook.com/photo.php?fbid=709263985773092&set=a.649694841730007.1073741828.649498868416271&type=1&theater


Diáspora africana.

Diáspora africana — também chamada de Diáspora Negra — é o nome que se dá ao fenômeno sociocultural e histórico que ocorreu em países além África devido à imigração forçada, por fins escravagistas mercantis que perduraram da Idade Moderna ao final do século XIX, de africanos (em especial africanos de pele escura chamados pela cultura ocidental de negros ou afrodescendentes).

Contraste ao fomentado por interesses exploratórios, dominativos pelo arrefecimento do poder alheio ou etnocêntricos — internos ou externos — que se manifestam nas guerras de tribo e na anomia reais e estereotipadas do continente africano em si, na América e no território geral de influência passada ou contemporânea do Ocidente onde houve das colônias mercantilistas à base de escravos ao segregacionismo de oportunidades racista científico ocorreu um inverso.

Destituídos do que lhes conferia identidade quando escravizados, muitos negros da época da escravatura — privados que fossem das condições objetivas de prosperar na própria sociedade, do respeito como seres humanos e da chance de constituir família — se uniram por meio desse desatino, no perseguido ritualístico festivo e cerimonial na surdina das senzalas ou no sentimento libertário de revolta que acontecia no sul do que deu origem aos Estados Unidos, criando o que se pode equivaler a uma cultura afrolocal não necessariamente sectária mas — pouco raro via critério que foge às convenções comuns de institucionalidade — instituída.

O termo foi cunhado por historiadores, movimentos civis e descendência de ex-escravos recentes. Tanto quanto a existência prática do fenômeno propriamente dito era logo evidenciada graças aos períodos da luta da esquerda norte-americana pelo direito das minorias demográficas e sociais, da queda do apartheid político na África do Sul, das ações afirmativas de caráter compensatório e de novas tendências que iam do "Black is Beautiful" a até o consegrar de atletas, personalidades da mídia e artistas de pele morena ou preta no grande público.

Definições

A União Africana definiu a diáspora africana como "[consistindo] de pessoas de origem africana vivendo fora do continente, independentemente da sua cidadania e nacionalidade e que estão dispostos a contribuir para o desenvolvimento do continente e a construção da União Africana. "Seu ato constitutivo, declara que ela deve convidar e incentivar a plena participação da diáspora Africana como uma parte importante do nosso continente, no edifício da União Africana."

Entre 1500 e 1900, aproximadamente quatro milhões de africanos escravizados foram transportados para as plantações de ilhas no Oceano Índico, cerca de oito milhões foram enviados para países da zona do Mediterrâneo, e cerca de 11 milhões sobreviveram à Middle Passage para o Novo Mundo.1 Seus descendentes são encontrados ao redor do globo. Devido a casamentos mistos e assimilação genética, somente que seja descendente da diáspora africana não é inteiramente auto-evidente.

Populações da diáspora africana fora da África sub-equatorial incluem:
Afro-americanos, Afro-caribenhos, Afro-latino-americanos e Negro canadense - Descendentes de escravos da África Ocidental trazidos para o Estados Unidos, o Caribe, e América Latina durante o comércio de escravos do Atlântico.

Zanj - Descendentes dos escravos Zanj cujos antepassados foram trazidos para o Oriente Médio e outras partes da Ásia durante a tráfico de escravos árabes.

Siddis - Descendentes dos escravos Zanj cujos antepassados foram trazidos para o subcontinente indiano (Paquistão e Índia). Também referido como o Makrani no Paquistão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário