quarta-feira, 24 de abril de 2013

Em dossiê. denúncia contra agressões a ativistas anti-Feliciano

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24 de Abril de 2013 atualizado às 22h15

Em dossiê, deputados denunciam agressões a ativistas anti-Feliciano

Membros da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos Humanos entregarão o documento ao presidente da Câmara nesta quinta-feira


Pastor Marco Feliciano é alvo de protestos populares desde que assumiu a Comissão de Direitos Humanos da Câmara Foto: Alexandra Martins / Agência Câmara
Pastor Marco Feliciano é alvo de protestos populares desde que assumiu a Comissão de Direitos Humanos da Câmara
Foto: Alexandra Martins / Agência Câmara
Deputados membros da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos Humanos (FPDDH) se reúnem nesta quinta-feira com o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), para entregar um dossiê contendo relatos de agressões sofridas por militantes durante sessões da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDH) da Casa. O grupo de parlamentares foi formado em oposição à eleição do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) à presidência da CDH, fato que vem provocando manifestações populares há mais de um mês.

No documento, os deputados liderados por Erika Kokay (PT-DF) reúnem informações sobre oito casos de agressões que teriam sido praticadas na Câmara durante os protestos contra a permanência de Feliciano à frente da CDH, entre os dias 20 de março e 10 de abril. As vítimas foram identificadas como Kathlen Amado, Allysson Rodrigues Prata, Marcelo Regis, Luiza Eltevina Utta Ribeiro Habibe, Cristiano Lucas Ferreira, Maria das Graças Santos e Margareth Rose Santos Alves, e, segundo os deputados, são ativistas dos Direitos humanos.

A reunião com Alves está marcada para as 12h no gabinete da presidência. No encontro, os parlamentares da FPDDH entregarão também uma reclamação formal contra as declarações de Feliciano na sessão da CDH desta quarta-feira a respeito do "perfil" de pessoas que ele autorizaria a acompanhar os trabalhos da comissão. "Pedi que a polícia dessa Casa observasse o perfil das pessoas . Pelo perfil, se conhece, se tem segurança de que as pessoas que estarão na comissão, na audiência publica, vão participar de maneira ordeira. Por isso é que essas pessoas estão aqui", afirmou o deputado.


Terra

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